Para Gus Powell, o “tempo, momento e sensibilidade velada” da cidade a diferenciam de todos os outros lugares. Ele treina suas lentes no fluxo de rua. As pessoas fazem seus negócios, navegando pelas calçadas da cidade e pelas calçadas. Eles são frequentemente, propositalmente, indo em direções opostas. O centro do Brooklyn pode ser um distrito empresarial central, mas irradia personalidade e suaga para Powell, lembrando a cidade da adolescência nativa de Nova York, na década de 1980. As vitrines do Queens’ Jackson Heights se destacam com cores; a luz em sua estação de trem oferece o que ele chama de “qualidade teatral”, preparando um cenário para os passageiros. Influenciado pelo fotógrafo de rua Joel Meyerowitz e pelo cineasta absurdo Jacques Tatis, Powell escolhe momentos de composição de acordo com um ritmo quase naturalista: “É como observar as ondas na praia, você começa a saber onde as pausas são mais promissoras.” Veja quais ele capturou nesta galeria. —Andrew Rosenberg